Minha primeira experiência como tutora foi algo inesquecível. Primeiro, por que eu não tinha a menor ideia do que era ser tutora. Não fui preparada para isso. O coordenador assistiu a uma aula minha, e, ao término, perguntou: você quer ser tutora? E eu disse sim.
Aos poucos, fui fazendo, meio que por intuição, a minha prática docente. Tentei fazer mais ou menos como numa sala de aula presencial, mas desta vez, lidando com adultos.
O primeiro contato com os alunos me mostrou mais ou menos que desafios eu teria pela frente: a falta de tempo, de recursos, a internet que não ajudava. Eu queria fazer tudo bem certinho e acabava exigindo um pouco dos meus alunos.
O melhor de tudo, na minha opinião, foi o calor humano. Nunca pensei que em um curso à distância houvesse tanta proximidade. Nos encontros presenciais, que eles valorizavam muito, era sempre tratada com muito carinho e respeito, e os alunos queriam uma aula convencional; nas provas, eles não abriam mão da pesquisa, a contragosto meu.
Ao longo da disciplina fui pegando o jeito e imprimindo a minha marca: tratando todos com carinho e mostrando que eu estava sempre por perto para o que eles precisassem.
Depois da primeira turma, finalmente fiz o curso de formação de tutores, que recomendo para todos aqueles que desejam atuar na área, pois ele me mostrou que minha intuição estava certa e que eu acertava, mesmo sem saber, em muito do que eu fazia. O curso também me norteou em direção ao chat, e até mesmo em como preparar material didático para as aulas do SOLAR. Foi tudo enriquecedor. E eu já me sentia muito mais segura para as próximas turmas que eu assumiria a seguir.
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